quarta-feira, fevereiro 13, 2008
Livre-arbítrio!
Abismo!
Maldito sois vós,
Porque é pelo aborto que vos aprisionais
O livre-arbítrio
De todas as criaturas morfoconcebidas...
Dói... Dói sabê-lo mórbido!
Que já não é mais o tempo de fugirdes para o vazio:
Plágio de vozes
Que serão afugentadas como a bagana
Dos fumos ensangüentados,
E que em golfo crasso não mergulham um palmo,
Além rastro dos seus passos
Idos.
Sob a semiótica do entreolhar,
A intermitência espermohumana coalha...
Golfa solidão...
Solidão que gora como dor que nunca estanca,
Que goza como álibi que nunca cansa
De (se) balburdiar:
- Da desfeita não possuída;
- Da lágrima não diluída;
- Das idas e vindas
Que piamente acreditei,
Não irem de mim.
Cônscio, porque inconsciente,
O passado é atroz...
Atroz ficar-me-á gravado e não congeminado,
Destemido e não soado, germinado,
Cravado, pois na tênue lembrança
Há uma ida que (se) suporta:
- Sem volta,
- Sem revolta;
Cuja inevitável impressão subvive
Para ejacular a tocaia da gramática,
Que morfologicamente já se fode,
Galada...
Foto: Flickr/Creative Commons
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Um comentário:
Vim deixar um beijo e te desejar um feliz aniversário!!!!!
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