Rumor de véspera
Do breu petulante
minha poesia inicia vingança
de eternidades
− Órbita minguante
para quem ficou séculos
a ver
o engano cromado
e a malícia subornável
que nunca os ansiei mais
órfãos.
Do rumor de véspera
meus semáforos iniciam aberturas
de infinitudes
− Trajetórias metafóricas
para onde se desbotam
os tintos maduros
e o sol encorpa numa lagoa
de dúvidas.
Nota sobre a foto:
Espécime de Breu Branco [Protium heptaphyllum]
Fotografia by Benny Franklin [Paraíso Nika, Praia do Paraíso, Mosqueiro, Belém.
2 comentários:
uma fotografia de Mosqueiro. De-me saudades.
Belo poema!
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