quarta-feira, setembro 06, 2006

Flores de underground



Minha genitália de vidro,
Bem afiada contive-a.
Mesmo assim penetrada em reverso,
Lodo desprezível,
No teu limite satânico,
Esfacela,
Estrangula, ruge, goza...

Calcula a seguir quão carcomida,
Entre as flôres de underground,
O mentecapto,
Circunspecto e chulo
Como um terminante!

Je pense
Que... Amarelou em Belém...
Os alfinetes mangueirícios?
Ah! Esses vêm em seguida,
Tal como contrai
A vaginália pêca,
O ângulo que mais lhe apraz...

Como as pistolas e as línguas de aço
Murmurando às colinas,
A condolência orgânica
Ininterruptamente
A se dar sob a mesma gozada...

Então... Corrimento alguma nos advirá
Que não a possa roer
Um rato britânico
Em jaz.

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