quarta-feira, março 25, 2009
A boca de um pé!
Sarjeta em cacho.
O olhar vaga em circulo,
em oração.
(Que nem...)
Branca argamassa
que parida fode o ouro
e acentua o poema.
(Que nem...)
Turva aparência
que trôpega trafega
a ermo.
(Que nem...)
Ávida penumbra
que escora a boca de um pé
— o esterco —
e jamais a ausência,
a façanha da foice.
Poema de ontem.
O poeta resmunga em pêndulo,
em nada.
© Benny Franklin
Sobre a obra:
Pseudo-poema que usa frauda e patina a seu modo.
Fotografia:
Gentilmente cedida por "NãoSouEuéaOutra".
Pseudônimo da Artista plástica "Maria Hernandez".
Lisboa-Portugal
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
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Um comentário:
putz!
oscila
mas não
vascila
evoé grande poeta!
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